segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Biomas nas cidades de Palmeiras, Lençóis, Andaraí, Igatú e Mucugê


Vista do Morro do Pai Inácio

O grupo deixou o Vale do Capão e seguiu para a cidade onde se encontra a sede do Parque Nacional da Chapada Diamantina – Palmeiras. Chegando lá, conversaram com o Chefe do Parque do Instituto Chico Mendes (ICM-Bio) Christian Berlinck, numa conversa que abordou questões como o fogo, que segundo ele é hoje o principal problema enfrentado pelo parque, caça e garimpo, passando pela controversa questão fundiária.


Conversa com o chefe do Parque Nacional da Chapada Diamantina: Christian Berlinck

A sede do ICM-Bio em Palmeiras

O próximo passo do grupo foi seguir para a região nordeste do parque, no município de Lençóis. O município é a porta de entrada para a Chapada Diamantina mais utilizada no turismo em massa. Lá o grupo fez um roteiro clássico: Gruta da Fumaça, Poço do Diabo, com pôr-do-sol do Morro do Pai Inácio.


Biomas-Móvel partindo para as cidades do entorno do Parque

Galera do Biomas Brasil dentro da Gruta da Fumaça em Lençóis

Dentro da gruta

Na gruta com luz de lampião

Em cima do Morro do Pai Inácio

Felipe e Pablo no visual de cima do Morro do Pai Inácio

Pedro e a vista da Chapada Diamantina

Vista panorâmica do Morro do Pai Inácio (clique para ampliar!)

Vista do Morro do Pai Inácio


A pesquisa seguiu para o sul da Chapada, para as cidades de Andaraí, Mucugê e Igatú e suas respectivas Associações de Condutores de Visitantes (ACVs).


ACV de Andaraí

Em Andaraí, primeiro ponto de parada o grupo foi em busca de Rocão, guia local e pessoa muito influente na cidade. Rocão nos contou um pouco da historia de Andaraí e a transição para o ecoturismo. A ACV- Andaraí foi a primeira da Chapada e com isso serviu de exemplo para as outras.

Rocão e Lincoln na ACV de Andaraí

Rocão mostrando o material de consulta dos guias de Andaraí

Prefeitura de Andaraí - Cursos de educação ecológica para os funcionários

O curso de educação ecológica acontecendo na Igreja Batista da cidade

A cidade de Igatú também conhecida como Xique-Xique de Igatu trás toda a história do garimpo de forma muito viva. A cidade é completamente preservada com as construções originais da época, cercada de ruínas de casas de pedra, e abriga um museu/galeria que conta justamente a história da exploração de diamantes na região.


Igatu

Cidade da época de exploração de diamantes

Ruinas de Igatu

A cidade

As construções

Igreja de Igatu

Cruz dos escravos

O dono da vendinha e seu diamante

Sapo Biomas Brasil!


O Biomas Brasil explorou uma gruna – caverna criada pelo homem para exploração de diamantes e/ou metais – que atualmente está aberta a visitação. É possível percorrer um longo caminho e conhecer um pouco de como foi a exploração dos metais no local. Foram mais de 150 pessoas trabalhando dia e noite para extrair por semana uma tonelada de diamante.


Ruinas na entrada

Entrando na gruna

Na gruna com lamparinas e velas



Biomas na gruna

Esculturas em homenagem aos homens que trabalharam na gruna

Em Mucugê os integrantes do Biomas Brasil visitaram o Parque Municipal Sempre-Viva, onde conversaram com o gestor Euvaldo Ribeiro Júnior. O parque municipal é tido como referencia na região por proporcionar a união entre pesquisa, preservação e emprego na região. Além disso o parque se empenha para preservar e reproduzir uma variedade de Sempre Viva (planta endêmica da região) ameaçada de extinção - a Syngonanthus mucugensis Giulietti, ou Sempre Viva de Mucugê.


Conheça mais em: www.projetosempreviva.com.br




Euvaldo, o gestor do Parque

Sempre-Viva: espécie endêmica de Mucugê

O grupo conhecendo os projetos do Parque

O Museu do Garimpo - Contruido sobre as rochas da região


O grupo conheceu o cemitério Bizantino de Mucugê – Construído na época do garimpo de diamantes, quando a região era explorada por paises europeus, para ficar mais afastado da cidade devido ao surto de cólera que estava acontecendo.


Cemitério Bizantino de Mucugê







Seguindo viagem o grupo rumou para o ex-assentamento dos Sem Terra, o Baixão do Itaetê, que esconde um dos lugares mais impressionantes e especiais da Chapada: A Cachoeira da Encantada...


A seguir!


Para mais fotos: www.flickr.com/pedrokuperman-photos

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vale da Fumaça

Fumaça de frente


Na segunda etapa do projeto na Chapada Diamantina, os integrantes do Biomas Brasil deixaram o Vale do Capão para um trekking de 4 dias passando pelas cachoeiras do Vinte e Um, Palmital e Capivara, terminando na cachoeira da Fumaça (clique na foto).


Felipe, Luiz, Pablo, Lincoln, o guia Charles e Pedro na toca da Fumaça

Fumaça por baixo

Logo no primeiro dia, foram 4 horas e meia de uma caminhada escorregadia na chuva pelo leito dos córregos Verde e Branco, até chegar à cachoeira do Vinte e Um (vídeo) onde passaram a noite em uma toca ao ar livre e em companhia de marsupiais roedores.


Charles guiando o grupo, trilha pelas pedras

Trilha

e mais trilha... pelo rio

A toca ao ar livre

Lincoln na Cachoeira do Vinte e Um



Cachoeira do Vinte e Um


Na manhã seguinte partiram para uma subida até a cachoeira do Palmital, em um caminho que volta toda a trilha do Vinte e Um até chegar na vista da Cachoeira da Fumaça de frente, que estava excepcionalmente cheia d’água. Para chegar no destino final ainda cruzaram o Rio Palmital no alto da serra, para depois descer acompanhando-o ao lado direito. Devido a chuva na noite anterior as cachoeiras estavam com grande volume de água, proporcionando imagens únicas e privilegiadas! Assista o vídeo abaixo.



Fumaça de frente

Fumaça de frente

Descendo o rio do Palmital

Caminhando pelo rio

Rio do Palmital


No terceiro dia, após dormir espremidos na “gaveta”, entre duas pedras grandes na Cachoeira do Palmital, o grupo seguiu descendo a Serra do Palmital em direção a Cachoeira da Capivara. O vale da Capivara tem uma nascente muito florestada, o que lhe dá um grande volume de água, além disso, o Rio Fumaça, o qual forma a cachoeira de 380 metros já se encontrou com o Capivara, fortalecendo-o ainda mais.


Toca "gaveta" na Cachoeira do Palmital

Detalhe da toca

Rio do Capivara

Poço do Capivara

Charles e Luiz em cima da Cachoeira do Capivara


A cachoeira do Capivara é completa com um grande poço, massagens e pulos que podem chegar a 17 metros.


Rio Capivara e uma das quedas d'água

O pulo na Cachoeira do Capivara

Cachoeira do Capivara


Quando o grupo fazia o lanche foi surpreendido com a cena mais chocante de toda viagem até então, uma formiga carregava uma guimba de cigarro para casa, enquanto outras levavam comida. Essa cena pode parecer engraçada, mas demonstra o atual estagio de poluição e degradação desta trilha que, por incrível que pareça, é um dos principais atrativos do P. N. da Chapada Diamantina. Assista o video!


A formiga carregando o cigarro



Vídeo da formiga

O terceiro dia só terminaria no poço da maior cachoeira do Brasil, a Cachoeira da Fumaça, que com seus 380 metros de queda d’água encanta qualquer um. A última noite foi passada na Toca da Diretoria, toca conhecida por poucos, porque apenas guias locais como Charles conhecem. Segundo ele devido ao difícil acesso muitos não conseguem chagar lá e acabam dormindo na Toca do Macaco, inicio do vale. A Toca da Diretoria tem uma vista privilegiada, de frente pra cachoeira (confira no vídeo, e clique nas fotos para ampliar)!


Fumaça por baixo (da Toca da Diretoria)


Fumaça por baixo

Visual panorâmico da toca

Visual da Toca

Toca da Diretoria

Charles, Pablo e a vista da toca

Charles e Luiz na toca

Biomas Brasil toma café no visual da Toca da Diretoria


Pedreira do poço da Fumaça


Pedro e os 380 metros de queda d'água da Fumaça


Biomas embaixo do véu da Fumaça


No ultimo dia, a missão do grubo era subir a fenda. A fenda substitui a subida pela Serra dos Macacos, a qual fica no encontro dos rios Capivara e Fumaça, e sobe do poço até a queda d’água da Cachoeira da Fumaça. Foram quase 3 horas de subida até o Santuário para recuperar as energias com um bom banho.


Caminho da fenda, com a Fumaça ao fundo

Breve descanso na subida intensa da fenda


De lá, o Mirante da Fumaça (por cima) foi o ultimo ponto de parada antes da descida, com o visual do vale a 380 metros de altura. Enfim o 360 graus foi completado - de volta ao Capão e seguindo com a viagem.

Mais fotos em www.flickr.com/pedrokuperman-photos


Lincoln filmando do mirante da Fumaça

Pedro no mirante

Vista do mirante

Biomas Brasil: 360 graus da fumaça completos em 4 dias de caminhadas

Camisa Biomas Brasil feita pela OSKLEN, assinada pelo E-brigade que apoiou o grupo